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Mensagem no Twitter do fundador do Megaupload
aponta relação entre vice-presidente dos EUA e líder
de grupo da indústria de cinema
No dia 20 de junho, Kim Dotcom publicou no Twitter uma foto mostrando o vice-presidente Joe Biden e o ex-senador Chris Dodd, que hoje ocupa o cargo de diretor-presidente na Motion Picture Association of America (MPAA), a associação que representa a indústria cinematográfica dos Estados Unidos. "Eu sei o que vocês fizeram", diz o tuite do fundador do Megaupload.
Os registros de visita na Casa Branca mostram que Biden, o presidente norte-americano Barack Obama ou assessores teriam se reunido com executivos da indústria cinematográfica em junho de 2011. De acordo com Dotcom, a investigação que iria tirar o Megaupload do ar foi discutida nesse encontro.
Também estava na reunião um homem chamado Michael Ellis. Ao TorrentFreak, Dotcom explicou que Ellis é um especialista em extradição que também teria se encontrado com Simon Power, ministro da Justiça da Nova Zelândia, país onde Dotcom reside e onde o empresário está tendo seu pedido de extradição julgado.

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Petição na Casa Branca pedia que Chris Dodd fosse investigado por suborno.
Em janeiro, dois dias após o fechamento do Megaupload, uma petição no site da Casa Branca obteve 31.034 assinaturas para que Dodd e a MPAA fossem investigados por suborno. A Casa Branca respondeu que não pode responder a petições que solicitam ação específica da polícia.
Entenda o caso
O site Megaupload foi fechado pelo FBI no dia 19 de janeiro. Os responsáveis pelo site são acusados de causar um prejuízo de pelo menos US$ 500 milhões a detentores de direitos autorais por "facilitar" a pirataria de filmes e músicas. Outras acusações das autoridades norte-americanas envolvem formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e tentativas de extorsão.
De acordo com a lei norte-americana, um site não é obrigado a fazer fiscalização prévia de conteúdo enviado pelos internautas, mas deve atender pedidos de remoção de conteúdo feitos por detentores de direitos autorais. O Megaupload é acusado de ignorar esses pedidos e incentivar internautas a enviarem conteúdo protegido, permitindo retorno financeiro pelo upload de arquivos populares.
O caso também gera polêmica porque usuários legítimos do serviço perderam o acesso aos arquivos que haviam enviado. A Electronic Frontier Foundation (EFF) está buscando, na justiça, uma maneira de permitir que internautas recuperem esses dados. O governo americano, no entanto, argumentou que as informações foram meramente "copiadas" e que, portanto, não houve apreensão ilegal de propriedade.
Fonte: G1

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